"Estendo, em vão, os meus braços para ela quando, de manhã, acordo dos meus pesados sonhos; procuro-a, em vão de noite, na minha cama, quando um sonho feliz e inocente me enganou, fingindo que estou sentado ao lado dela num prado, com a sua mão na minha, e cobrindo-a de beijos. Ai! Quando, ainda sonolento, tento desajeitadamente alcançá-la e, assim, acordo de vez, uma torrente de lágrimas brota do meu coração oprimido e choro, desconsolado, ante o meu futuro tão sombrio..."
Werther, Goethe
Werther, Goethe